eu a desejo de longe, não facilmente, enquanto carne, eu a desejo enquanto beleza que reluz, enquanto ser tenro que produz coisas belas, que enche os dias de quem está por perto, de quem tem o diário prazer de tê-la, por momentos, como todos, mas, plenamente, tê-la. como é do feitio dos seres tenros, ela se dá inteira, conversa atenciosa mesmo que breve, mesmo que desconhecida, mesmo que não lhe seja necessária, ela se faz agrado e doçura, usa imagens fluidas e leves, tem cores não tão óbvias quanto podem parecer a olhares que não veem nada, mesmo quando só há nada. nela não há nada, detalhes preenchem a linda linda paisagem que ela, sábia, escolhe para seus dias. que haja sempre leveza e saciedade a você, mulher,

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